terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Projeto “Agricultura Familiar” no Museu dos Terceiros

No dia 16 de janeiro, à tarde, fomos ao Museu dos Terceiros, pois estamos a desenvolver lá o projeto “Agricultura Familiar”.

 Começámos por ver a exposição de trabalhos de Natal realizados pelos meninos das escolas do nosso concelho. Estavam muito bonitos!


    
                                                                 
A seguir fomos conhecer algumas plantas aromáticas e medicinais, colhidas no jardim do Museu. Vimos e cheirámos funcho, alecrim, lúcia-lima, erva-príncipe, caril, alfazema cidreira e aloé vera. Aprendemos que algumas destas plantas são usadas na culinária e outras para fazer chás, bons para a saúde.


Fizemos um jogo em que, com os olhos vendados, tinha que se descobrir qual era a planta que tínhamos à frente, utilizando apenas o olfato.


Antes de acabarmos a visita tomámos um chá de erva-príncipe, bem quentinho.


Como estávamos muito curiosos para ver a pedra das Unhas do Diabo e conhecer a lenda, a D. Vânia levou-nos lá e contou-nos como tudo terá acontecido.

    Hoje, na escola, estivemos a recontar a Lenda das Unhas do Diabo, que agora apresentamos:


     Conta a lenda que há muitos anos atrás vivia, em Ponte de Lima, um escrivão muito mau que mentia e roubava os bens (casas, terrenos…) às pessoas, enganando-as. Ninguém gostava dele.

Certo dia o escrivão morreu, mas antes de morrer comungou e recebeu a extrema-unção.

Quando as pessoas souberam que ele tinha morrido não tiveram pena. O cangalheiro nem se deu ao trabalho de fazer um caixão e o coveiro recusou-se a abrir a sepultura.

Os frades franciscanos, com pena do escrivão, sepultaram-no numa capela do convento e quando o funeral terminou foram descansar.

Era meia-noite e os frades ouviram alguém a bater à porta com muita força. Foram abrir e apareceu-lhes um cavalheiro muito alto, magro, com olhos faiscantes e vestido de negro. Disse-lhes que era familiar do escrivão e que não tinha chegado a tempo ao funeral. Os bons frades deixaram-no entrar.

Na capela, o homem, para espanto dos frades, pegou na pesada pedra que cobria o escrivão e atirou-a para o meio da capela. Depois deu um murro, nas costas do morto, fazendo-o vomitar a hóstia. Pegou nele nos braços e, atravessando uma janela, desapareceu na noite escura.

Foi nessa altura que os frades perceberam que aquele homem assustador era o Diabo.

 Turma A3B






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