terça-feira, 25 de outubro de 2016

Programa Passe

Ó “Dito Popular”, Estás-me a Enganar?  

No âmbito do Programa Passe - Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar, a turma A3B tem vindo a abordar temas relacionados com a alimentação saudável.
Desta vez o desafio, proposto aos alunos e respetivas famílias, foi a realização de uma recolha de provérbios e ditados populares relacionados com a alimentação.
Assim, alunos, pais e professora, depois de alguns dias de pesquisa, conseguiram encontrar mais de duas centenas de ditados e provérbios populares que, de uma forma ou de outra, se encontram relacionados com o tema em estudo.
Na sala de aula, os alunos debruçaram-se sobre alguns destes provérbios e ditados populares e com a atividade Ó “Dito Popular”, Estás-me a Enganar? foram desmistificadas algumas crenças populares relativas à alimentação.

Alimentação - Provérbios e Ditados Populares

Água e pão, comida de cão.
A boa fome não há mau pão.
A água não envelhece, nem empobrece.
A cada boca sua sopa.                                                                                      
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.
À laranja e ao fidalgo o que quiser; ao limão e ao vilão o que tiver.
Alho e azeite puro levam a porto seguro.
A bebida quer-se comida e a comida bebida.
A bem comer ou mal comer três vezes beber.
A chuvinha da Ascensão todo o ano dará pão.
A fiar e a tecer ganha a mulher de comer.
A fruta proibida é a mais apetecida.
A galinha da vizinha é maior do que a minha.
A hora de comer é mais pequena.
À hora de comer sempre o diabo traz mais um.
A mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina.
Anzol sem isca o peixe não belisca.
A ovelha lazarenta gosta de comer na nascente.
A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce.
A perdiz é perdida se quente não for comida.
A pescada de janeiro vale um carneiro.
Água fria e pão quente nunca fizeram bem ao ventre.
Ano de nevão, ano de pão.
A quem não sobra pão, não cria cão.
Água e pão, comida de cão.
Antes de morder, vê com atenção se é pedra, se é pão.
Aonde comem dois, comem três.
As favas maio as dá, maio as leva.
Apressado come cru.
Arrenego o amigo que come o meu comigo e o seu consigo.
Batata e pão juntos dão má digestão.
Bem estou com meu amigo, que come seu pão comigo.
Bem mal ceia quem come de mão alheia.
Bicho que eu como, não me come a mim.
Bocado comido não ganha amigo.
Bocado de mau pão não o comas nem dês ao teu irmão.
Bom rei, se queres que vos sirva, dai-me de comer.
Bom vinho, má cabeça.
Burro com fome, cardos come.
Cabrito de um mês queijo de três.
Cada ovo comido é um pinto perdido.
Cada um colhe o que semeou.
Cães e lobos comem todos.
Carne de hoje, pão de ontem e vinho de outro Verão fazem o homem são.
Carne que baste, vinho que farte e pão que sobre.
Cartas, mulheres e carradas de pão, para onde pendem para aí vão.
Casa rica cheira a queijo.
Castanhas e água-pé põem o velho de pé.
Cear sem pão é comida de lambão.
Coitadinho de quem morre, ao paraíso não vai; quem cá fica, come e bebe, logo a pena se vai.
Com maus cozinheiros, queima-se a comida.
Com o teu amo não jogues as peras; ele come as maduras e deixa-te as verdes.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente.
Comer até adoecer e jejuar até sarar.
Comer e beber, só o que apetecer.
Comer laranjas em janeiro é dar que fazer ao coveiro.
Comida feita, companhia desfeita.
Comido o Natal, à segunda-feira tem o lavrador que alugar a eira.
Conforme comermos, assim seremos.
Criança comilona embrutece e é mandriona.
De abóboras e cebolas ninguém faça celeiro.
De comer até o porco se enche.
De mau grão, nunca bom pão.
De grandes ceias estão sepulturas cheias.
Depois de comer, não é preciso colher.
De outubro a dezembro não busques o pão no mar.
Deus dá nozes a quem não tem dentes para as comer.
Dizem em Roma que a dama fie e coma.
Dizer e fazer não comem à mesma mesa.
Diz-me o que comes e dir-te-ei quem és.
Dos que não comem mel, livre Deus minha colmeia.
Doze galinhas e um galo comem como um cavalo.
Do castanho ao cerejo, ai Jesus no que eu me vejo.
Do cerejo ao castanho, ai que bem que m’eu arranjo.
É como S. Benedito: não come nem bebe e está sempre gordito.
É grande saber, calar e comer.
Em janeiro, um porco ao Sol outro no fumeiro.
Em casa cheia depressa se faz ceia.
Em casa do sisudo faz-se o pão miúdo.
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Em maio comem-se as cerejas ao borralho.
Fidalgo sem pão é vilão.
Filho alheio come muito e chora feio.
Filho da minha filha toma pão e senta-te aqui; filho da minha nora toma o pão e vai-te embora.
Fraco é o cão que não come a carne que lhe dão.
Fraco é o padeiro que diz mal do seu pão.
Gaiola bonita não dá de comer ao canário.
Galinha de casa mais come do que vale.
Galinha pedrês, não a comas, não a vendas, não a dês.
Gato pede miando e come rosnando.
Gente do Minho veste pano de linho, bebe vinho de enforcado e come pão de passarinho.
Grande prazer, não escusa comer.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Guarda pão para maio, lenha para abril, o melhor bicão para o São João.
Guardado está o bocado para quem o há de comer.
Guarda o que comer, não guardes o que fazer.
Homem pobre, a dobrado custo come.
Inverno com nevão, ano de pão.
Ir-se-ão os hóspedes, comeremos o pato.
Lágrimas com pão, ligeiras são.
Leitão sem pão até à porta vai.
Muito come o burro, mas mais burro é quem lho dá.
Maio frio, junho quente, bom pão, vinho valente.
Mais mata a gula que a espada
Mais vale comer na rua que morrer de fome em casa.
Mais vale pão duro, do que figo maduro.
Mais vale pedaço de pão com amor que galinha com dor.
Melhor perder um pão que a fornada toda.
Meia vida é a candeia e pão e vinho a outra meia.
Morra Marta, morra farta.
Mulher magra sem ser de fome foge dela que te come.
Na casinha portuguesa, pão e vinho sobre a mesa.
Não assines sem ler, nem bebas sem comer.
Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como a de carneiro.
Não há carne sem osso, nem fruta sem caroço.
Não há comida abaixo da sardinha nem burro abaixo da jumenta.
Não se vive para comer; come-se para viver.
Nem só de pão vive o homem.
Neste mundo mesquinho quando há para pão, nunca há para vinho.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
No S. Martinho come-se castanhas e prova-se o vinho.
No São João pinga a sardinha no pão.
No S. Tiago pinta o bago.
No tempo em que se come, não se envelhece.
No tempo dos figos não há amigos.
Nozes e trigo, merenda de amigo.
O cão e o gato comem o mal guardado.
O comer e o coçar tudo vai do começar.
O pão levanta e o vinho derruba.
O pão pela cor e o vinho pelo sabor.
O que a minha vizinha come não aproveita a mim.
O que não mata engorda.
Onde comem dois comem três.
Osso que acabas de comer, não o tornes a roer.
Pão achado não tem dono.
Pão de hoje, carne de ontem e vinho do outro Verão fazem o homem são.
Pão de padeira não farta nem governa.
Pão do vizinho sabe mais um bocadinho.
Pão duro é melhor que figo maduro.
Pão e nozes sabe a casar.
Pão e vinho andam caminho que não moço ardido.
Pão e vinho um ano meu, outro do meu vizinho.
Pão mole e uvas, às moças põem mudas e às velhas tiram as rugas.
Pão que sobre, carne que baste, vinho que falte.
Pão quente faz mal ao ventre.
Pão quente, muito na despensa e pouco no ventre.
Para a fome não há pão duro.
Pão mole a rir se engole.
Para comer convida-se uma vez, para trabalhar espera-se até chegar.
Peixe não puxa carroça.
Perdiz é perdida se quente não for comida.
Perto de quem come, longe de quem trabalha.
Pica-pau não tem machado e come abelhas e formigas.
Poda tardio, semeia temporão, terás vinho e pão.
Por cima de comer, nem um escrito ler.
Por cima de melão, vinho de tostão.
Pouco comer, pouco rezar e não pecar levam a gente a bom lugar.
Quando não há pão, até migalhas vão.
Quando o pardal tem fome, vem abaixo e come.
Queijo com pão, comida de vilão.
Queijo com pão faz o homem são.
Queijo de Outono é para seu dono.
Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca.
Quem à mesa alheia come, janta e ceia com fome.
Quem a truta come assada e cozida a perdiz, não sabe o que faz e menos o que diz.
Quem ao longe faz a boda, pelo caminho a come toda.
Quem carne come, carne cria.
Quem ceia e logo se vai deitar, má noite tem de passar.
Quem come a correr, do estômago vem a sofrer.
Quem come cedo, cria carne e sebo.
Quem come da taverna, duas casas governa.
Quem come salgado, bebe dobrado.
Quem come tarde, não cria sebo nem carne.
Quem come tudo num dia, no outro assobia.
Quem come, melhor dorme.
Quem comeu a carne, que lhe roa os ossos.
Quem compra pão de praça e vinho de taverna, filhos alheios governa.
Quem dá o pão e não dá o castigo, não viu a sombra do paraíso.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem me vir e ouvir, guarde pão para maio e lenha para abril.
Quem mói no seu moinho e coze no seu forno, come o seu pão todo.
Quem não é para comer, não é para trabalhar.
Quem não ceia toda a noite rabeia.
Quem não come por já ter comido não tem doença de perigo.
Quem não se farta de comer, não se farta de lamber.
Quem planta no S. Miguel vai à horta quando quer.
Quem poda tardio e semeia temporão, tem vinho e pão.
Quem quiser comer sem sal, vá para o hospital.
Quem só come o que é seu, não faz escarcéu.
Quem não trabuca, não manduca.
Quem tarde vier, comerá do que trouxer.
Quem tripas comeu e com viúva casou, nunca esquece o que lá passou.
Quem uma ovelha tem, cem cães lha comem.
Quem vende sardinha, come galinha.
Queres ver o teu homem maldisposto? Dá-lhe couves em agosto.
Renego o amigo que come o seu só e o meu comigo.
São mais as nozes que as vozes.
Sardinha sem pão é comer de ladrão.
Se muito come o tolo, mais tolo é quem lho dá.
Se queres cedo engordar, dorme com fome e come devagar.
Sem pão não se fazem formigos.
Tem má ceia quem come por mão alheia.
Ter mais olhos do que barriga.
Uvas, pão e queijo, sabem a beijo.
Uma maçã por dia, vida sadia.
Uma maçã por dia nem sabe o bem que lhe fazia.
Uma maçã por dia evita uma visita ao médico.
Uva, figo e melão é sustento e nutrição.
Vaca que não come com bois ou comeu antes ou come depois.

Velha galinha faz boa cozinha.
Vinho pela cor, pão pelo sabor.
Vinho turvo e pão quente são inimigos da gente.
Vinte galinhas e um galo comem tanto como um cavalo.

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