quarta-feira, 23 de junho de 2021

Festival de Jardins Escolinhas

A turma A4C e a professora Marta Miranda, da Escola Básica de Arcozelo participaram, no ano letivo anterior (2019-2020), no VI Festival de Jardins Escolinhas, subordinado ao tema “As religiões nos Jardins”.

Devido à pandemia o projeto foi interrompido, não sendo possível construir o jardim nem fazer a sua inauguração no ano letivo anterior. O projeto foi retomado este ano letivo e a inauguração decorreu no passado dia 28 de maio.

Partilhamos com todos o texto alusivo ao tema, as imagens de todo o trabalho e o jardim concluído.

Os jardins expostos no festival poderão ser visitados até outubro deste ano.



- As religiões nos Jardins -

 

Culto da Diversidade

 

A turma A4C da Escola Básica de Arcozelo iniciou a sua reflexão sobre o tema “As religiões nos Jardins” procurando perceber o que é a Religião e identificando a sua religião. Ao longo da pesquisa realizada, descobrimos uma grande diversidade de religiões que são praticadas no nosso país e por todo o mundo.

A riqueza do tema surpreendeu-nos pela variedade de culturas, de crenças e de símbolos existentes, mas também pelos pontos comuns que descobrimos: a oração, a meditação, a dualidade Bem e Mal, a convicção em algo superior, a esperança de dias melhores e a busca pelo aperfeiçoamento através da espiritualidade.

Enquanto somos crianças a nossa visão da religião está fortemente ligada às crenças e hábitos que os nossos familiares nos transmitem. No entanto, como seria se tivéssemos nascido num meio familiar com outras crenças e costumes? Os TAPETES ganhariam outro significado? Poderiam chamar-nos à oração. Sentiríamos necessidade de nos descalçar para orar? A ESTRELA poderia significar proteção, a ligação entre o céu e a terra e a união dos opostos, mesmo ao jeito do YIN E YANG que nos apela à harmonia, à complementaridade e ao equilíbrio das forças opostas de tudo o que existe. Os MUROS poderiam lembrar lamentações… Abriríamos neles janelas de esperança de um homem redentor? Seria possível que as ÁGUAS que correm simbolizassem a necessidade de uma limpeza interior para manter o CORAÇÃO puro.

À medida que vamos crescendo começamos a questionar, a procurar respostas para os aspetos que nos causam estranheza. Podemos construir pontes de entendimento. Podemos ajudar a que os deuses se encontrem e dialoguem em proximidade. Podemos criar momentos de culto da diversidade e fomentar o respeito pela diferença religiosa, até porque nos enriquecemos na diferença e podemos, todos juntos, tal como os GIRASSÓIS, procurar a luz do nosso Sol que é o mesmo para todos.

 

                                                                                                                             Marta Miranda

 





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