A turma A4C e a professora Marta Miranda, da Escola Básica de Arcozelo participaram, no ano letivo anterior (2019-2020), no VI Festival de Jardins Escolinhas, subordinado ao tema “As religiões nos Jardins”.
Devido à pandemia o projeto
foi interrompido, não sendo possível construir o jardim nem fazer a sua
inauguração no ano letivo anterior. O projeto foi retomado este ano letivo e a
inauguração decorreu no passado dia 28 de maio.
Partilhamos com todos o texto alusivo
ao tema, as imagens de todo o trabalho e o jardim concluído.
Os jardins expostos no
festival poderão ser visitados até outubro deste ano.
- As
religiões nos Jardins -
Culto
da Diversidade
A turma A4C da Escola Básica de Arcozelo iniciou a
sua reflexão sobre o tema “As religiões nos Jardins” procurando perceber o que
é a Religião e identificando a sua religião. Ao longo da pesquisa realizada,
descobrimos uma grande diversidade de religiões que são praticadas no nosso
país e por todo o mundo.
A riqueza do tema surpreendeu-nos pela variedade de
culturas, de crenças e de símbolos existentes, mas também pelos pontos comuns
que descobrimos: a oração, a meditação, a dualidade Bem e Mal, a convicção em
algo superior, a esperança de dias melhores e a busca pelo aperfeiçoamento
através da espiritualidade.
Enquanto somos crianças a nossa visão da religião
está fortemente ligada às crenças e hábitos que os nossos familiares nos
transmitem. No entanto, como seria se tivéssemos nascido num meio familiar com
outras crenças e costumes? Os TAPETES ganhariam outro significado? Poderiam
chamar-nos à oração. Sentiríamos necessidade de nos descalçar para orar? A ESTRELA poderia significar
proteção, a ligação entre o céu e a terra e a união dos opostos, mesmo ao jeito
do YIN E YANG que nos apela à harmonia, à complementaridade e ao equilíbrio das
forças opostas de tudo o que existe. Os MUROS poderiam lembrar lamentações…
Abriríamos neles janelas de esperança de um homem redentor? Seria possível que
as ÁGUAS que correm simbolizassem a necessidade de uma
limpeza interior para manter o CORAÇÃO puro.
À medida que vamos crescendo começamos a questionar,
a procurar respostas para os aspetos que nos causam estranheza. Podemos
construir pontes de entendimento. Podemos ajudar a que os deuses se encontrem e
dialoguem em proximidade. Podemos criar momentos de culto da diversidade e
fomentar o respeito pela diferença religiosa, até porque nos enriquecemos na
diferença e podemos, todos juntos, tal como os GIRASSÓIS, procurar a luz do
nosso Sol que é o mesmo para todos.
Marta Miranda
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