D.
TERESA
«De
Ponte a bem dizer mãe e madrinha»
(João
Marcos)
D.
Teresa nasceu em 1080 ou 1081 e era filha de D. Afonso VI, rei de Leão e
Castela.
Aos
treze anos casou com o Conde D. Henrique de Borgonha, que tinha 24 anos.
O Conde
D. Henrique era um nobre francês que ajudou D. Afonso VI nas lutas contra os
muçulmanos, que tinham ocupado grande parte da Península Ibérica.
Foi tão
grande a sua bravura que o rei lhe concedeu a mão da sua filha, mais bela, em
casamento e lhes deu como dote o Condado Portucalense, que se estendia do Minho
até ao Vouga e que com o passar do tempo foi crescendo até ao Tejo.
D. Henrique de Borgonha e D. Teresa
instalaram-se em Guimarães, num castelo que ainda hoje podemos visitar, e
passaram a governar o Condado Portucalense.
Eles
tiveram vários filhos, nomeadamente D. Afonso Henriques, que veio a ser o
primeiro rei de Portugal.
Quando
D. Teresa ficou viúva, D. Afonso Henriques tinha apenas 4 anos e D. Teresa
assumiu a governação do Condado Portucalense.
Foi
nesta altura que D. Teresa ficou mais ligada à terra de Ponte. Era aqui que
descansava quando se deslocava à Galiza, pois também era aqui que existia a
única ponte sobre o Rio Lima (a ponte romana).
Em 4 de
março de 1125, D. Teresa concedeu o Foral, que transformou em Vila, o Lugar de
Ponte, com o objetivo de proteger os seus habitantes e porque o Rio Lima era
uma defesa natural do Condado Portucalense contra os inimigos.
D.
Teresa entrou em conflito com o seu filho e foi derrotada, na Batalha de S.
Mamede, em 1128.
Faleceu
no dia 11 de novembro de 1130, com 50 anos e os seus restos mortais
encontram-se na Sé de Braga, junto aos do seu marido.
No
centro de Ponte de Lima existe uma estátua, que foi erguida em homenagem a D.
Teresa, uma mulher inteligente, corajosa, bondosa, lutadora e determinada, que
tornou Ponte de Lima, uma das vilas mais antigas de Portugal.
(Pesquisa elaborada pela turma
A4B)
NASCI À BEIRA DO
RIO LIMA,
RIO SAUDOSO, TODO
CRISTAL,
DAÍ A ANGÚSTIA QUE ME
VITIMA,
DAÍ DERIVA TODO O MEU
MAL.
.
É QUE NAS TERRAS QUE
TENHO VISTO,
POR TODA A PARTE POR
ONDE ANDEI,
NUNCA ACHEI NADA MAIS
IMPREVISTO,
TERRA MAIS LINDA
NUNCA ENCONTREI.
.
SÃO ÁGUAS CLARAS
SEMPRE CANTANDO,
VERDES COLINAS, ALVOR
DE AREIA,
BRANCAS ERMIDAS,
FONTES CHORANDO,
NA TREMULINA DA LUA
CHEIA.
.
SE É FUNDA A MÁGOA
QUE ME EXASPERA,
NEGRA SAUDADE QUE ME
DEVORA …
REGRESSO A TI – VOLTA
A PRIMAVERA,
À NOITE ESCURA
SEGUE-SE A AURORA.
.
OH MEUS AMIGOS,
QUANDO EU MORRER,
LEVAI MEU CORPO
DESPEDAÇADO,
NA MINHA TERRA, JÁ
SEM SOFRER,
DORMIR EU QUERO MAIS
DESCANSADO.
.
BELOS DOMINGOS OS DAS
ALDEIAS,
MANHÃS SERENAS, QUE
ALEGRIAS,
UM DEUS AMÁVEL ATÉ AS
FEIAS,
LEVA CANTANDO
À ROMARIA.
.
DANÇAS ALEGRES HÁ
PELAS EIRAS,
CANTIGAS TRISTES
PELAS QUEBRADAS,
CAPELAS BRILHAM ENTRE
ROSEIRAS,
AS FLORES SORRIEM ÀS
NAMORADAS.
.
RINDO E SONHANDO,
PASSAM AS HORAS,
PELOS OUTEIROS DO MEU
LUGAR,
LÁBIOS RISONHOS
TINTOS DE AMORAS,
BOCAS VERMELHAS
SEMPRE A CANTAR …
(António Feijó)
.
.(a((a ((((
Aa,,,,
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